terça-feira, 16 de outubro de 2012

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CONTABILIDADE GERENCIAL - O QUE É? COMO UTILIZÁ-LA?

A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade.
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas.
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 
Objetivamente, o custo médio de uma contabilidade de empresa de pequeno porte (faturamento até R$ 120.000/mês) é acima de R$ 600,00. Numa empresa de médio porte (faturamento até R$ 1.000.000/mês) este custo vai a R$ 3.000,00 ou mais. Tais empresas precisam aproveitar as informações geradas, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.
A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.
Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:
1. Projeção do Fluxo de Caixa
2. Análise de Indicadores
3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
4. Determinação de Custos Padrões
5. Planejamento Tributário
6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário


CONDIÇÕES
O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.
Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 
1.     Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.
2.     Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.
3.       Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.
4.       Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).
5.     Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.
6.       Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 

O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 

O reconhecimento das receitas e gastos como bem escreve Júlio Zanluca autor do escrito. é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial


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domingo, 7 de outubro de 2012




Muito se houve falar sobre a gestão das empresas: “Empresas bem geridas tendem ao sucesso!” ou “Empresas quebram por falhas de gestão!”. São duas tendências muito observadas em nossa atualidade.

A palavra Gestão, segundo Luft define-se como “ação ou efeito de gerir; gerência; administração”. Vem do latim gerir que significa administrar, gerenciar, coordenar. Analisando a significação da palavra gestão podemos fazer uma correlação à palavra administração:do latim ad (direção, tendência para algo) e minister (pessoas), e designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. É utilizada em especial em áreas com corpos dirigentes poderosos, como por exemplo no mundo empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública).
Dessa forma, conforme definição citada acima, podemos confirmar em Luft que administração é a ação ou efeito de administrar; gestão de negócios; pessoal que administra; direção; ato de conferir e ministrar.

Em aprofundamento a definição de administração segundo Travassos destacam-se a de Olivier Sheldan: ” É a função da indústria que se refere a determinação da política empresarial à coordenação das finanças, à produção e distribuição, ao estabelecimento da área da organização …” Na mesma linha de pensamento Travassos apud Glazer define que: Administração é a palavra que usamos para exprimir o desempenho de qualquer função que exceda a capacidade de uma só pessoa, começa no momento em que o indivíduo tendo muito o que fazer, arranja quem o ajuda, e atinge o seu completo desenvolvimento nas grandes empresas privadas, ou nas repartições governamentais.
Segundo Chiavenato apud Fayol, apresenta a definição do ato de administrar como sendo: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.Prever é organizar o futuro e traçar o programa de ação; Organizar é constituir o duplo organismo material e social da empresa; Comandar é dirigir e orientar o pessoal. Coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. Controlar é verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

O termo Gestão passou a significar de forma mais comum a interferência direta dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais. A palavra empresarial tem seu significado ao que está “relativo a empresa ou a empresário”. Luft. Sendo assim os termos administração, gestão e empresarial possuem definições semelhantes fazendo com que dessa maneira seus conceitos tornem-se interligados.

Nas empresas uma boa gerência faz uma grande diferença, por isso para Gomes: “O bom relacionamento entre gestores e colaboradores é primordial para o bom desenvolvimento das organizações” afirma também que nos atuais modelos de gestão, os líderes tem como responsabilidade a definição das metas metas e o icentivo à equipe por isso não controlam tanto o trabalho; e ainda informa que fazer com que toda a equipe tenha o mesmo objetivo e que cada um entenda sua importância é o maior desafio de um gestor, que assim para ser considerado um bom líder, deve aprender a administrar conflitos, saber escutar, se posicionar no lugar do outro, respeitar a individualidade de cada um, aceitar pontos de vista diferentes e, antes de tudo, zelar e auxiliar o colaborador na busca do seu crescimento. O diálogo se mostra como a ferramenta mais eficaz para que os objetivos da empresa sejam atingidos.
O gestor hoje precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antes (passado). No passado, bastavam medidas contábeis e financeiras de desempenho, uma vez que ações que geravam bons resultados tendiam a permanecer efetivas com o passar do tempo. Nos tempos de hoje as empresas tem que se adaptarem a um bom sistema de gestão empresarial, conforme menciona Kaplan; Norton: Hoje muitas organizações estão captando dados sobre operações, sobre transações, e dados sobre clientes e fornecedores no sistema de gestão empresarial ERP. Empresas com bom sistema de gestão empresarial tem condições de conectar os BSC aos bancos de dados transacionais possibilitando a atualização automática e contínua de muitos indicadores de scorecard.

“Atualmente a implantação de indicadores de mensuração estratégica, como o Balanced Scorecard, auxiliam na medição da eficácia da estratégia empresarial”. D’Ajuz. A tecnologia disponibiliza sistemas de software que proporcionam às empresas um maior conforto e segurança com relação gestão de uma empresa.
Como bem coloca MCT, FINEP & PADCT apud Peter Drucker: “A gestão lida com ações e aplicações e é confirmada pelos resultados que obtém: isto faz dela uma tecnologia; mas lida também com pessoas, seus valores, seu crescimento e desenvolvimento e isto a torna uma ciência humana e moral”.

Glossário:
-ERP: Enterprise Resouces Planning (Planejamento de Recursos Empresariais)
- BSC: Balanced Scorecard pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho…Balanced Scorecard é uma metodologia disponível e aceita no mercado desenvolvida pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos usados na gestão do negócio, (…), baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI ou tecnologia da informação como solução de apoio…
As formas e maneiras de um bom relacionamento entre os gestores e demais colaboradores de uma determinada empresa, torna-se de extrema importância para o bom funcionamento desta empresa Inframicro Advanced Technologies Pérolas da Inframicro.